Voltando a falar dos metais pesados, trago alguns exemplos de contaminação e sintomas que podem estar associados à sua presença no organismo.

O Cádmio é um dos que mais prejudicam nossa saúde. Sua presença em excesso no organismo pode levar à inflamação nos pulmões, problemas no fígado e nos rins. As formas de contaminação vêm da fumaça de cigarro e alimentos preparados em vasilhas feitas com esse metal.

O Chumbo em excesso provoca dores abdominais, distúrbios na visão e paralisia nas mãos. A contaminação pode ser ocasionada por tintas de cabelo, batons e alimentos contaminados por pesticidas à base do elemento.

O Mercúrio pode levar à perda da visão, debilidade das funções cerebrais e coma. A contaminação pode se dar por ingestão de peixes contaminados, amalgamas entre outros.

O Cobre é essencial em quantidades adequadas no organismo, porém, em excesso, ele pode causar mau estar, febre, náuseas, diarreia. A contaminação pode ocorrer pela consumo de água contaminada (o metal está presente em encanamentos antigos), suplementação desnecessária - observo muito na prática clínica, de pacientes que fazem uso de anticoncepcionais.

O Ferro em excesso pode causar vômitos, diarreias e problemas intestinais. Sua contaminação se dá por transfusões de sangue, excesso de ferro na alimentação e suplementação inadequada.

E o que pode ser feito para que meu organismo consiga se livrar de metais tóxicos como mercúrio, alumínio, níquel, cádmio, chumbo entre outros?

A nutrição é chave essencial para que se consiga eliminar esses metais pesados. Nosso corpo deve estar apto nutricionalmente para que não acumulemos essas substâncias. Como as condutas são extremamente individualizadas, é fundamental o acompanhamento de sua rotina alimentar por uma nutricionista funcional.