Comportamento alimentar em crianças

Comportamento alimentar em crianças

O comportamento alimentar dos pais reflete no comportamento alimentar dos filhos. As crianças tendem a aceitar com mais facilidade os alimentos que são naturalmente disponíveis nas refeições da família.

Os pais devem sempre dar o exemplo, comer junto com os filhos e oferecer a mesma comida. Não tem essa de “comida de adulto” e “comida de criança”, a refeição deve ser a mesma, pois as crianças se espelham muito nos pais.

Outra estratégia é deixar a criança se envolver na cozinha durante o preparo das refeições. Caso os pais estejam com dificuldades em oferecer determinado alimento para a criança, com grande rejeição, não há problemas em oferecer o alimento em formas diferentes, misturar em receitas, recheios de tortas ou para “incrementar” um simples bolinho de arroz. Mas é importante que a criança saiba o que está comendo, e que o alimento pode ter sabores e texturas diferentes de acordo com a preparação.

Se não gostou de determinado alimento em uma preparação, depois de alguns dias deve-se testar o mesmo alimento de outra forma. O paladar é adaptável, e para considerar que uma pessoa realmente não gosta de um alimento, esse deve ter sido provado pelo menos em 10 formas diferentes, e não em apenas uma ou duas tentativas frustradas. A rejeição inicial a certos sabores requer paciência e insistência dos pais.

Não é indicado a troca de alimento por recompensas: “se comer salada, vai ter sobremesa”, “se não sobrar comida no prato, pode ver desenho”, pois esse tipo de estratégia leva a criança a considerar determinados alimentos como “vilões” e a recompensa acaba sendo supervalorizada. O ideal é explicar a importância de comer o alimento, dar o exemplo, e não trocar a refeição por qualquer outra “besteirinha” que vá encher a barriga da criança e não vai nutrir de fato.

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