Existe uma confusão grande entre intolerância à lactose e intolerância à proteína do leite. A lactose é um tipo de açúcar do leite, e quem tem intolerância, tem uma diminuição na produção da lactase, enzima que digere a lactose. A pessoa pode sentir transtornos gastrintestinais (cólicas, gases, mal funcionalmente intestinal). Nesses casos, basta consumir produtos sem lactose, que os incômodos tendem a desaparecer.

A intolerância ao leite pode desencadear processos alérgicos e com sintomas bem variados como: rinite, bronquite, esofagite, refluxo, fadiga, artrite, aumento da resistência à insulina, entre outros. Isso pode ocorrer já que nosso organismo não apresenta enzimas que digerem a proteína do leite, provocando inflamação na mucosa intestinal. Se o consumo de leite para quem tem intolerância for associado a hábitos de alimentação desequilibrados, o organismo pode absorver macromoléculas e metais tóxicos presentes em alguns alimentos.

Quem tem intolerância pode sofrer processos inflamatórios locais (na parede intestinal) e sistêmicos (no organismo em geral), e ainda carências nutricionais que podem atrapalhar a absorção de vitaminas e minerais.

Essa “sensibilidade” ou “intolerância” a certos tipos de alimentos não significa que a pessoa não pode consumir o alimento nunca mais, apenas fazer uma rotatividade com outros alimentos, variar mais, evitando a monotonia alimentar.

Conhecer seu organismo é fundamental para sua qualidade de vida. Alguns exames podem indicar se seu corpo tem alguma intolerância ou sensibilidade alimentar. O exame Food Detective é um teste rápido que identifica 59 diferentes alimentos que podem levar a produção de anticorpos IgG, associados à intolerância a alguns alimentos e à origem de diversas doenças como, síndrome do cólon irritável, equizema e artrite.

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